Rede de Intercessão

 

REDE DE INTERCESSÃO DO MES DE MARÇO/2017


O PODER DA INTERCESSÃO


A intercessão abre o arsenal de Deus com suas armas superiores. Falta de intercessão significa falta de defesa. A intercessão é uma arma polivalente e poderosa em nossas mãos para superar as estratégias do maligno. Quem reza vence os limites humanos. Quando intercedemos, não apenas defendemos todas as áreas do Reino de Deus, mas fazemos Satanás recuar, libertando indivíduos, grupos, lugares, organizações e nações que de alguma forma estavam cativas por ele. “A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma perfeitamente com a oração de Jesus. Ele é o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo” (Catec. § 2634). Enquanto estava na terra, Jesus intercedeu por todos. O Ministério de Jesus começou com quarenta dias de jejum e oração (cf. Mt. 4,2). Jesus intercedeu durante toda uma noite antes de escolher seus discípulos (cf. Lc. 6, 12 - 13). Quando Jesus avisou Pedro que Satanás havia pedido permissão para peneirar os discípulos, Ele não disse, “Eu vou expulsar Satanás”.  Em vez disso, Jesus disse: “Eu orei por você”. (cf. Lc. 22,31-32).
Interceder é, portanto, ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É conhecer a vontade de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que a vontade e os propósitos Divinos sejam cumpridos na vida dos homens e das nações. Do ponto de vista espiritual, interceder, é conduzir-se pelo Espírito Santo e ver com os olhos de Deus a situação na vida da igreja, das paróquias, dos Grupos de Oração, dos ministérios, das famílias, das pessoas e do mundo a fim de que, pelo poder da intercessão, possamos atuar para que se estabeleça em todas estas situações os propósitos e os desígnios de Deus.
Desta forma, a intercessão atua como uma poderosa arma contra todos os inimigos que se levantam contra os filhos e filhas de Deus e, por isso, deve ter uma prioridade na nossa vida, afinal todo batizado é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas, pelo Batismo, todos têm a vocação para interceder. É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio régio deixando sem proteção as situações e circunstâncias em sua volta. São Paulo é enfático ao dizer: “Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e honestidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1 Tm 2,1-3).
Quando nos posicionamos em intercessão trazemos para o controle de Deus todas as intenções que naquele momento Lhe apresentamos. Por isso é fundamental que cultivemos o hábito de interceder diariamente em nossa oração pessoal, mas também cuidemos igualmente para que os nossos Grupos não fiquem desguarnecidos, mas que possuam um Ministério de Intercessão com intercessores que os sustentem na oração. Da mesma forma, os eventos de evangelização que organizamos, não podem jamais ficar desguarnecidos de intercessão antes e durante as suas realizações. Os nossos Grupos de Oração e os eventos de evangelização que organizamos são ocasiões para manifestação da glória de Deus na vida dos participantes. Neles muitas pessoas têm experimentado verdadeiros encontros pessoais com o Senhor, onde muitas conversões acontecem e, por isso, não temos dúvidas de que grandes batalhas espirituais sucedem para impedir que todas estas graças se realizem na vida das pessoas. Consequentemente, a intercessão deve ter grande relevância nosso Movimento, afinal, tudo o que se faz na RCC deve começar e terminar com a oração. 
Assim, a intercessão deve ser vista por todos os coordenadores e demais servos da RCC como a principal frente de combate em favor de todos e de tudo o que acontece em nossos grupos de oração, em nossos eventos de evangelização e em todas as demais iniciativas do nosso Movimento. Portanto, temos a obrigação absoluta de sair das trincheiras e da mera autoproteção e ir para uma posição de ataque.
Não precisamos temer nada, porque a intercessão é a arma mais poderosa que Deus colocou à nossa disposição, que é tanto defensiva como ofensiva. Nós podemos e devemos fazer guerra contra o maligno e suas estratégias através da fervorosa intercessão, sabendo que é o Senhor Jesus que combate por nós!
No livro do profeta Ezequiel o Senhor se queixa por não ter encontrado um só intercessor: “Tenho procurado entre eles alguém que construísse o muro e se detivesse sobre a brecha diante de mim, em favor da terra, afim de prevenir a sua destruição, mas não encontrei ninguém” (Ez. 22,30). Por isso se faz urgente que em nossos Grupos de Oração surjam intercessores para tapar as brechas do que são os pecados e as fraquezas de seu povo. Cada um de nós deve ser um guerreiro neste combate espiritual. Mas porque é que Deus precisa de nós nesta batalha? Porque, apesar do domínio que estava sob Satanás ter-nos sido restaurado por Jesus (cf. Col. 1,13-14), Deus não exercerá a Sua autoridade num reino dado a nós e só interferirá quando o convidarmos em oração (cf. Ez. 22,30; Ef.6,18; 1Tm. 2,14). Portanto, quanto mais trabalharmos no Ministério de Intercessão maiores vitórias alcançaremos em nossa missão de evangelizar nos nossos Grupos de Oração e nas nossas realidades do dia-a-dia. 
Deus os abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS (MARÇO/2017)

1. Pela preparação para o Jubileu de Ouro da RCC e por um Novo Pentecostes mundial.
2. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
3. Pela erradicação dos vírus causadores da Dengue, Zika e Chikungunya.
4. Pela situação política, econômica e moral em nosso País.
5. Pelos Grupos de Oração na Diocese, no Estado e no Brasil.
6. Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
7. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
8. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
9. Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
10. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
11. Pela missão de Gilberto Gomes Barbosa a frente da presidência internacional da Fraternidade Católica - FRATER. (A FRATER é o órgão de serviço criado com a missão de atender as Novas Comunidades Carismáticas Católicas de Vida e Aliança. Fundada pelo Pontifício Conselho para os Leigos em 1990, seu objetivo principal é promover a comunhão, partilha e ajuda mútua entre seus membros).
12. Pelas coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do Brasil busquem a unidade e se abram para a moção da Reconstrução.


Rede de Intercessão - mês de setembro/2016

Ofereça o seu sofrimento como intercessão

O sofrimento entrou no mundo pelo pecado. A consequência do pecado de nossos primeiros pais, Adão e Eva, foi sua expulsão do Paraíso terrestre, a condenação à morte e o fechamento do Céu para o gênero humano. Deus, porém, que é Pai de misericórdia, apiedou-se da humanidade e determinou que Seu Filho muito amado se fizesse homem, pagasse por nós o débito do pecado — que, por ser infinito, não estávamos em condições de saldar — e nos reabrisse o Céu. Tal foi a obra da Redenção consumada pelo sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo no alto da Cruz. O essencial, portanto, foi cumprido pelo Divino Salvador.
Entretanto, Deus estabeleceu que o fruto da Redenção se aplicasse a cada um de nós pela nossa participação pessoal no Sacrifício redentor de Cristo. E essa participação se dá pela aceitação amorosa e resignada dos sofrimentos que Deus nos permite nesta vida. É a doutrina ensinada por São Paulo, segundo a qual devemos completar em nossa carne o que falta à Paixão de Cristo (cf. Col 1,24).
No entanto, sabemos que Deus não é – nem pode ser – o autor de algum mal; mas Ele permite que as criaturas, limitadas como são, cometam males físicos e morais; Ele não quer “policiar” o mundo artificialmente, mas se encarrega de tirar dos males, produzidos pelas criaturas, bens ainda maiores. Isto em vários casos é evidente, pois se verifica que, para muitas pessoas, o sofrimento é uma escola que converte e transfigura.
Até mesmo os menores sofrimentos da nossa vida, se forem oferecidos a Deus, podem se transformar em grandes bênçãos. Por exemplo, quando temos uma dor de cabeça, quando não estamos bem fisicamente, quando alguém nos acusa injustamente, quando nos insultam, quando somos mal compreendidos, criticados, quando não somos apreciados, enfim, todas estas e outras situações de sofrimento podem ser ofertadas ao Senhor como intercessão.
Certamente não encontraremos entre os intercessores, alguém que nunca teve ou nunca terá algum tipo de sofrimento na vida. Talvez a intensidade do sofrimento varie de pessoa para pessoa, algumas sofrem mais e outras sofrem menos, mas o fato é que todos nós temos algum tipo de sofrimento que pode ser ofertado ao Senhor na nossa intercessão.
São muitas graças que podemos receber através dos sofrimentos se os aceitamos e os oferecemos ao Senhor, mas infelizmente, na maioria das vezes reclamamos e até mesmo culpamos os outros. Sofremos sozinhos e não os ofertamos ao Senhor e, por isso, deixamos de receber as graças neles contidas. Com este tipo de comportamento, as graças que poderíamos ter recebido quando passamos por sofrimentos são desperdiçadas. Mas quando somos capazes de oferta-los a Deus, eles se tornam bênçãos em nossa vida e na vida daqueles por quem intercedemos.
Neste contexto podemos aprender muito com a vida dos santos da Igreja. Por exemplo, São Pe. Pio, que mesmo sendo um dos santos mais carismáticos da Igreja, passou por um longo tempo de sofrimentos. Ele possuía muitos carismas do Espírito Santo, tinha até mesmo um dom muito raro, o da bilocação, ou seja, a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Quando ele celebrava a Missa, a igreja ficava cheia de um suave perfume e as pessoas vinham em grande número para participar das suas celebrações. Devido a isso, alguns membros da sua comunidade começaram a sentir ciúmes e a fazer muitas acusações falsas contra ele, sendo-lhe impostas por seus superiores muitas restrições contra o seu ministério. Por três anos ele foi proibido de celebrar Missas em público, obrigando-se a celebrar sozinho em sua pequena cela. Durante trinta e três anos sempre houve alguma espécie de restrição sobre o seu ministério, mas ele sempre aceitou estes sofrimentos e nunca se rebelou contra os seus superiores.
Às vezes isso também acontece conosco, quando somos impedidos de fazer o que gostaríamos ou quando não aceitam uma sugestão ou mesmo uma moção vinda da intercessão. São nestes momentos também que precisamos aprender com o exemplo dos santos a submeter e a entregar os sofrimentos para o Senhor. Porque Pe. Pio se submeteu, ele hoje é um santo! O que teria acontecido se Pe. Pio tivesse reclamado dos seus sofrimentos e se rebelado contra seus superiores?
Talvez quem lhe causou alguma contrariedade esteja errado, mas quando você se submete e oferece ao Senhor este sofrimento, ele se transformará em uma fonte de bênção para todos. Talvez a causa do seu sofrimento seja uma doença física em você ou em alguém da sua família, talvez seja por causa de um filho ou de uma filha rebelde.... Não importa! Não se revolte e não perca a fé.  Aprenda a oferecer estes sofrimentos a Deus em favor daqueles por quem você intercede.
Transformar o sofrimento em oração é uma grande bênção! Entregar-se ao Pai através da dor e da angústia e muitas vezes do desespero, é também uma grande bênção! Deus surge então como refúgio, salvação, como Pai, como Mãe, que nos envolve com a Sua Presença e nos salva. Fazer do sofrimento uma oração de intercessão é uma bênção ainda maior! É no meio das nossas provações, tentações, sofrimentos físicos ou morais que há de elevar-se uma intensa súplica ao Espírito Santo em favor de todas as pessoas pelas quais intercedemos.
Uma só mulher humilde que oferece, na sua cama de hospital, seus sofrimentos a Deus, faz mais pelo bem do mundo do que muitos dos que o governam.
Deus te abençoe!

Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1.    Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2.    Pela Assembleia Eletiva da Presidência do Conselho Nacional da RCC do Brasil que acontecerá em Brasília nos dias 21 a 25/09/2016.
3.    Pela erradicação dos vírus causadores da Dengue, Zika e Chikungunya .
4.    Pela situação política, econômica e moral em nosso País.
5.    Pela Reunião de Oração do Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6.    Pelos Grupos de Oração na Diocese, no Estado e no Brasil.
7.    Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
8.    Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9.    Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10.  Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo d Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
11.  Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12.  Pela missão de GilbertoGomes Barbosa a frente da presidência internacional da Fraternidade Católica - FRATER. (A FRATER é o órgão de serviço criado com a missão de atender as Novas Comunidades Carismáticas Católicas de Vida e Aliança. Fundada pelo Pontifício Conselho para os Leigos em 1990, seu objetivo principal é promover a comunhão, partilha e ajuda mútua entre seus membros).
13.  Pelas coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
14.  Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
15.  Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
16.  Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
17.  Para que todos os membros da RCC do Brasil busquem a unidade e se abram para a moção da Reconstrução.

INTENÇÕES DO ESTADO

1.   Congresso Estadual do Ministério da Promoção Humana - 17-18/setembro (Iratí)
2.   Congresso Estadual do MOCL - 17-18/setembro (Ponta Grossa)

INTENÇÕES DA DIOCESE

1.   Encontro do MFP para os indicados  - 4/setembro
2.   Vigilia pela Pátria - 6/setembro  (noite - paroquial)
3.   Cenáculo Diocesano -  11/setembro (Arapotí)


 

A intercessão nos impulsiona para uma parceria sagrada com Jesus


Muitas vezes focamos o Ministério de Jesus, de ensino, cura e libertação durante a sua vida pública. No entanto, o ministério eterno de Jesus é a intercessão, conforme a Carta aos Hebreus nos diz: “Agora, porém, Cristo recebeu um ministério superior. Ele o mediador de uma aliança bem melhor, baseada em promessas melhores” (Hb. 8,6). Como Deus-homem, Jesus fica entre Deus e o homem, participando das naturezas de ambos e, por esse fato, sendo mais apto a atuar como mediador entre Deus e o homem.
Ele é o mediador no sentido absoluto da palavra, de uma forma que ninguém mais pode ser. “Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem que se entregou como resgate por todos...” (1Tm. 2,5-6). O objetivo principal de sua mediação é a salvação de cada pessoa humana no sentido de restaurar a amizade entre Deus e o homem.
A expiação pelos pecados realizou-se na Cruz. A paixão de Cristo, culminando em sua morte na Cruz, é o maior ato de intercessão oferecido por Jesus. Depois de ter morrido e ressuscitado dos mortos, o Ministério de Intercessão de Jesus continua à direita de Deus, para onde Ele ascendeu: “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por nós!” (Rm. 8,34).
Jesus viveu em Nazaré por trinta anos, após o que Ele se empenhou em seu Ministério público por três anos. Agora Ele intercede à direita do Pai para que todos possam ser salvos. “É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor.” (cf. Hb 7,25).
A obra que permanece inacabada é a intercessão, porque milhões ainda estão para ser salvos. Na verdade, saber que Jesus continua seu Ministério de Intercessão à direita de Deus é bastante edificante e encorajador para nós. Isso implica que Jesus tem se empenhado no Ministério de Intercessão por mais de dois mil anos. Também fica claro que a intercessão é a mais alta prioridade na mente de Jesus. E continuará até que Ele volte em glória para julgar os vivos e os mortos. Isso não deixa dúvidas sobre a importância inestimável da intercessão para a salvação das almas.
A intercessão nos impulsiona para uma parceria sagrada com Jesus Cristo, o filho de Deus entronizado. A Escritura chama todos os cristãos de cooperadores de Deus (cf. 1Cor. 3,9; 2Cor. 6,1). “Vós, porém, sois uma raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa, um povo adquirido para Deus...” (1Pe. 2,9). Jesus quer que nós, os escolhidos, sejamos seus parceiros no Ministério de Intercessão.
Na intercessão, entramos no círculo onde partilhamos o mesmo fardo com Jesus e somos capazes de ouvir o clamor das pessoas que ainda estão para serem salvas. Jesus entregou sua vida em favor de cada pessoa que já viveu nesse mundo. E agora, como nosso Sumo Sacerdote ou Intercessor, Ele vive sempre para levar pessoas a aceitarem sua proposta de salvação conquistada por sua Paixão, Morte e Ressurreição.
Ó maravilhosa intercessão de nosso bendito Senhor Jesus, não só porque garantiu nossa aceitação e perdão pelo Pai, mas também porque nela nos tornamos parceiros e cooperadores atuantes. Agora, entendemos melhor o que é interceder e por que tal ação possui tanto poder. Deus Filho é o nosso intercessor entronizado e Deus Espírito Santo é o intercessor que mora em nós, unindo-nos a Deus Pai em nossa intercessão. Jesus nos chama para sermos seus cooperadores ou parceiros na intercessão, algo que devemos considerar uma grande honra.
Que nossa intercessão se torne nossa vida de comunhão com Deus. Descobriremos, assim, que não só se cumprirão as promessas do poder de Deus no nosso Ministério, mas, muito mais importante, ao permanecermos em Cristo e ele em nós, seremos participantes da própria alegria dele de abençoar e salvar vidas.
Deixemo-nos ser parceiros com Jesus, o intercessor por excelência!
Deus te abençoe!
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão

INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1.    Para que cesse a violência no Brasil e no mundo, especialmente durante os Jogos Olímpicos que acontecerão na cidade do Rio de Janeiro nos dias 5 a 21 de agosto de 2016.
2.    Pelo Encontro Nacional dos Coordenadores Estaduais do Ministério de Intercessão nos dias 09 a 11/09/2016 em Curitiba.
3.    Pela erradicação dos vírus causadores da Dengue, Zika e Chikungunya .
4.    Pela situação política, econômica e moral em nosso País.
5.    Pela Reunião de Oração do Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6.    Pelos Grupos de Oração na Diocese, no Estado e no Brasil.
7.    Pelos Ministérios da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
8.    Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9.    Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10.  Pelos eventos de evangelização da RCC no Grupo de Oração, na Diocese, no Estado e no Brasil.
11.  Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12.  Pela missão de GilbertoGomes Barbosa a frente da presidência internacional da Fraternidade Católica - FRATER. (A FRATER é o órgão de serviço criado com a missão de atender as Novas Comunidades Carismáticas Católicas de Vida e Aliança. Fundada pelo Pontifício Conselho para os Leigos em 1990, seu objetivo principal é promover a comunhão, partilha e ajuda mútua entre seus membros).
13.  Pelas coordenações do Grupo de Oração, da RCC na Diocese, no Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
14.  Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
15.  Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
16.  Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
17.  Para que todos os membros da RCC do Brasil busquem a unidade e se abram para a moção da Reconstrução.

INTENÇÕES DA DIOCESE


2.      Missão decanato de Jacarezinho – 6 e 7/agosto



3.      Congresso Diocesano Ministério de Pregação -  20 e 21/agosto


4.      Assembléia Eletiva Diocesana – 21/agosto

5.      Encontro diocesano Ministério da Crianças – 28/agosto

6.      6º Encontro MFP para indicados – 4/setembro

7.      XXV Cenáculo Diocesano – 10 e 11/setembro


  

O homem em Oração 

catequese do papa Bento XVI em 1o. de junho de 2011

Queridos irmãos e irmãs,
Lendo o Antigo Testamento, uma figura ressalta no meio das outras: a de Moisés, precisamente como homem de oração. Moisés, o grande profeta e guia do tempo do Êxodo, desempenhou a sua função de mediador entre Deus e Israel fazendo-se portador, junto do povo, das palavras e dos mandamentos divinos, conduzindo-o rumo à liberdade da Terra Prometida, ensinando os israelitas a viverem na obediência e na confiança em Deus, durante a sua longa permanência no deserto, mas também, e diria principalmente, rezando. Ele reza pelo Faraó quando Deus, com as pragas, procurava converter o coração dos Egípcios (cf. Êx 8–10); pede ao Senhor a cura da irmã Maria, atingida pela lepra (cf. Nm 12, 9-13), intercede pelo povo que se tinha revoltado, amedrontado pela descrição dos exploradores (cf. Nm 14, 1-19), reza quando o fogo estava prestes a devorar o acampamento (cf. Nm 11, 1-2) e quando serpentes venenosas faziam matanças (cf. Nm 21, 4-9); dirige-se ao Senhor e reage, protestando quando o fardo da sua missão se tinha tornado demasiado pesado (cf. Nm 11, 10-15); vê Deus e fala com Ele «face a face, como alguém que fala com o próprio amigo» (cf. Êx 24, 9-17; 33, 7-23; 34, 1-10.28-35).Mesmo quando o povo, no Sinai, pede a Araão que construa o bezerro de ouro, Moisés reza, explicando de maneira emblemática a própria função de intercessão. Este episódio é narrado no capítulo 32 do Livro do Êxodo e contém uma narração paralela no capítulo 9 do Deuteronómio. É sobre este episódio que gostaria de meditar na catequese hodierna e, de modo particular, sobre a oração de Moisés, que encontramos na narração do Êxodo. O povo de Israel encontrava-se aos pés do Sinai enquanto Moisés, no monte, esperava a entrega das tábuas da Lei, jejuando durante quarenta dias e quarenta noites (cf. Êx 24, 18; Dt 9, 9). O número quarenta tem um valor simbólico e significa a totalidade da experiência, enquanto com o jejum se indica que a vida deriva de Deus, é Ele que a sustém. Com efeito, o gesto de comer implica a assunção do alimento que nos sustenta; por isso jejuar, renunciando ao alimento, adquire neste caso um significado religioso: é um modo para indicar que não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca do Senhor (cf. Dt 8, 3). Jejuando, Moisés demonstra que espera o dom da Lei divina como fonte de vida: ela revela a vontade de Deus e alimenta o coração do homem, fazendo-o entrar numa aliança com o Altíssimo, que é fonte da vida, é a própria Vida.Mas enquanto o Senhor, no monte, oferece a Lei a Moisés, aos pés do mesmo monte o povo transgride-a. Incapazes de resistir à expectativa e à ausência do mediador, os israelitas pedem a Araão: «Faz-nos um deus que caminhe à nossa frente, porque a Moisés, que nos tirou do Egipto, não sabemos o que lhe aconteceu» (Êx 32, 1). Cansado de um caminho com um Deus invisível, agora que também Moisés, o mediador, desapareceu, o povo pede uma presença tangível, palpável, do Senhor, e encontra no bezerro de metal fundido, construído por Araão, um deus que se torna acessível, manobrável, ao alcance do homem. Trata-se de uma tentação constante no caminho de fé: eludir o mistério divino, construindo um deus compreensível, correspondente aos próprios esquemas, aos próprios programas. Aquilo que acontece no monte Sinai demonstra toda a insensatez e vaidade ilusória desta pretensão porque, como afirma ironicamente o Salmo 106, «Eles trocaram a sua glória pela estátua de um touro que come feno» (Sl 106 [105], 20). Por este motivo, o Senhor reage e ordena a Moisés que desça do monte, revelando-lhe aquilo que o povo estava a fazer, e terminando com estas palavras: «Deixa, pois, que se acenda a minha cólera contra eles e os devore; mas de ti farei uma grande nação» (Êx 32, 10). Como tinha acontecido com Abraão, a propósito de Sodoma e Gomorra, também agora Deus revela a Moisés o que pretende fazer, como se não quisesse agir sem o seu consenso (cf. Am 3, 7). Ele diz: «Deixa, pois, que se acenda a minha cólera». Na realidade, este «deixa, pois, que se acenda a minha cólera» é pronunciado precisamente para que Moisés intervenha e lhe peça para não o fazer, revelando deste modo que o desejo de Deus é sempre a salvação. Como para as duas cidades dos tempos de Abraão, a punição e a destruição, em que se exprime a ira de Deus como rejeição do mal, indicam a gravidade do pecado cometido; ao mesmo tempo, o pedido do intercessor tenciona manifestar a vontade de perdão do Senhor. Esta é a salvação de Deus, que implica misericórdia, mas ao mesmo tempo também denúncia da verdade do pecado, do mal que existe, de maneira que o pecador, reconhecendo e rejeitando o próprio mal, possa deixar-se perdoar e transformar ....
(Rm 8, 33-35.38.39)._____________________________________SaudaçãoAmados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, com menção especial das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, em festa pela recente beatificação da sua Madre Fundadora. Esta queria ver-vos todas unidas num mesmo e único pensamento: Deus. No pensamento e serviço de cada uma, o hóspede seja Deus; e, com Ele, a vossa vida não poderá deixar de ser feliz. Sobre vós, vossas comunidades e famílias desça a minha Bênção.

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