quarta-feira, 26 de agosto de 2009

COMENTÁRIO DE Jo 1,45-51

A manifestação de Jesus ao dizer a Natanael que este era um verdadeiro israelita e sem nenhuma falsidade, faz deste o representante de todo o povo de Israel que espera a vinda do Messias; e isto se dá na figura de Natanael ser visto debaixo da figueira.
Logo, o chamado a "seguir" Jesus, então não é isolado, mas para todos, pois a salvação é oferecida também a todos indistintamente. E assim sendo, a resposta que vamos dar deve corresponder à proporção do chamado que recebemos para "segui-lo".
O fruto deste encontro e do chamado recebido deve levar-nos de súbita alegria a professar fascinados a descoberta que fizemos, da mesma forma que Natanael disse: "Mestre, Tú és o Filho de Deus, o Rei de Israel".
Conhecida a razão da nossa esperança, "Cristo Jesus", o grande encejo do nosso coração deve ser o de tornar conhecido aquele que outrora era esperado, mas que agora já está no meio de nós (no meio de vós está alguém que não conheceis/Jo 1,26b); saindo então do comodismo cotidiano a anunciar que "conhecemos aquele que foi anunciado pelos profetas e de quem Moisés escreveu na lei". Vem e vê, como André chamou seu irmão Pedro, e o próprio Filipe convocou Natanael, ou com a mesma alegria daquela samaritana que deixando o cantaro esperando no poço, foi anunciar na cidade a todo o povo que conheceu a razão da sua vida e da sua felicidade.
Tudo neste mundo é frágil e passageiro. O Eclesiastes vai dizer que tudo debaixo do sol é vaidade e perecerá, porém, o chamado de Jesus nos levará a ver "coisas maiores". Ele nos convida a adentrarmos no mistério da salvação: "Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" .(Jo 1, 29)



Edson Costa

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